Liga Sagres: F.C. Porto empata na Mata Real com um golo de Falcao
Um golo do estreante Falcao garantiu ao F.C.Porto um precioso empate com o Paços de Ferreira, em encontro relativo à 1ª jornada da Liga Sagres, disputado esta tarde no Estádio da Mata Real.
Os "dragões" jogaram mais de meia-hora reduzidos a 10 elementos (expulsão de Hulk), mas mesmo assim conseguiram chegar ao golo do empate.
Crónica do Jogo:
O F.C. Porto começou a partida com Fárias (o autor do golo na Supertaça) no 11 inicial, tentando surpreender o Paços de Ferreira, que de certo, contaria apenas com Hulk na frente de ataque.
O treinador pacense, Paulo Sérgio, rapidamente percebeu a jogada e "trocou as voltas" aos "azuis e brancos", ao colocar o avançado Ricardo na ala direita da defesa "amarela".
Com o jogo totalmente equilibrado, os jogadores do Paços começaram-se a soltar e à passagem do minuto 6 fizeram o primeiro aviso à baliza de Helton: remate perigoso de Sérgio Baiano.
O mesmo Baiano voltou a lançar o pânico na defensiva "azul e branca", com outro remate que não passou longe da baliza do guardião do F.C. Porto.
Fazendo jus ao velho ditado "não há duas sem três, e à terceira é de vez", o Paços de Ferreira inaugura o marcador aos 12 minutos, com um remate espectacular do "defesa-avançado" Ricardo, que teve liberdade para explorar toda a ala direita do terreno.
Aos 19 minutos, Cristiano tentou imitar o colega, mas o remate do médio brasileiro saiu a rasar o poste da baliza de Helton.
A resposta ao golo do Paços tardou em chegar, pois só ao minuto 24 (12 minutos depois do golo) é que surgiu o primeiro lance de perigo do F.C. Porto: Belluschi aproveita a falha de marcação de Kelly, e remata à barra da baliza de Cássio.
Até ao final da primeira parte, o mesmo Belluschi e o incrível Hulk tentaram fazer o empate, mas a bola teimava em não entrar.
Na segunda parte, Jesualdo Ferreira tirou o "estratega" do meio-campo Raul Meireles, para colocar o avançado Falcao, tentando refrescar e reforçar a frente de ataque da equipa.
Mas, aos 56 minutos, a estratégia "azul e branca" cai por terra, pois Hulk tem uma entrada dura sobre Danielson e vê o 2º cartão amarelo (tinha visto um, por protestos, aos 18 minutos), recebendo de imediato ordem de expulsão.
Entre os 57 e os 70 minutos de jogo só "deu" Paços de Ferreira, que se limitava a gerir o resultado, apesar de Leonel Olímpio ter obrigado Helton a duas defesas apertadas.
Com o jogo controlado e uma vantagem no marcador, os "castores" acabaram por recuar muito no terreno, tendo o F.C. Porto aproveitado para pressionar.
Aos 78 minutos, depois de muita atrapalhação, Falcao cabeceia para o fundo da baliza de Cássio, marcando assim o golo da igualdade.
No último lance do jogo acontece a primeira polémica desta edição da Liga Sagres: Ciel, após uma bela jogada pela ala esquerda, faz um passe para Carlitos. Este, em posição legal (pelo que mostram as imagens televisivas), corre para a baliza de Helton, ultrapassa o guarda-redes e quando se prepara para atirar a bola para a baliza deserta, o árbitro assinala fora-de-jogo.
Após o lance, o treinador do Paços salta do banco de suplentes, correndo em direcção ao árbitro, visivelmente nervoso. Impedido, pelos jogadores "amarelos", de chegar "à fala" com o árbitro principal, Paulo Sérgio corre para o árbitro assistente, insultando-o verbalmente.
Os protestos acabaram logo ali graças à intervenção da equipa médica do Paços de Ferreira e da polícia, que teve que acalmar os adeptos com algumas bastonadas, pois a coisa estava a começar a ficar descontrolada.
Apesar deste pequeno "sururu", os mais de 15000 espectadores presentes na Mata Real não causaram qualquer problema, o que é de louvar numa altura em que há cada vez mais violência nos palcos desportivos espalhados pelo Mundo.
POSITIVO - A atitude dos jogadores do Paços de Ferreira que jogaram "o jogo pelo jogo", não colocando "dois camiões" em frente da baliza de Cássio
NEGATIVO - A fraca exibição dos tetra-campeões portugueses; A expulsão de Hulk; O pequeno "sururu" no final da partida
Ficha do Jogo:
Estádio: Mata Real, em Paços de Ferreira.
Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
PAÇOS DE FERREIRA - Cássio; Ricardo, Kelly, Jorginho e Danielson; Felipe Anunciação, Leonel Olímpio, Pedrinha e Cristiano; Sérgio Baiano e William.
Jogaram Ainda: Carlitos, Romeu Torres e Ciel
Suplentes não utilizados: Coelho, Maykon, Manuel José e José Coelho.
F.C. PORTO - Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles, Belluschi e Mariano Gonzalez; Hulk e Fárias.
Jogaram Ainda: Falcao, Varela e Tomás Costa
Suplentes não utilizados: Beto, Nuno André Coelho, Guarín e Valeri.
Disciplina: Cartão amarelo para Hulk (18' e 56'), Danielson (54'), William (57'), Mariano Gonzalez (90').
Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Hulk (56').
Jornalista: João Miguel Pereira
Os "dragões" jogaram mais de meia-hora reduzidos a 10 elementos (expulsão de Hulk), mas mesmo assim conseguiram chegar ao golo do empate.
Crónica do Jogo:
O F.C. Porto começou a partida com Fárias (o autor do golo na Supertaça) no 11 inicial, tentando surpreender o Paços de Ferreira, que de certo, contaria apenas com Hulk na frente de ataque.
O treinador pacense, Paulo Sérgio, rapidamente percebeu a jogada e "trocou as voltas" aos "azuis e brancos", ao colocar o avançado Ricardo na ala direita da defesa "amarela".
Com o jogo totalmente equilibrado, os jogadores do Paços começaram-se a soltar e à passagem do minuto 6 fizeram o primeiro aviso à baliza de Helton: remate perigoso de Sérgio Baiano.
O mesmo Baiano voltou a lançar o pânico na defensiva "azul e branca", com outro remate que não passou longe da baliza do guardião do F.C. Porto.
Fazendo jus ao velho ditado "não há duas sem três, e à terceira é de vez", o Paços de Ferreira inaugura o marcador aos 12 minutos, com um remate espectacular do "defesa-avançado" Ricardo, que teve liberdade para explorar toda a ala direita do terreno.
Aos 19 minutos, Cristiano tentou imitar o colega, mas o remate do médio brasileiro saiu a rasar o poste da baliza de Helton.
A resposta ao golo do Paços tardou em chegar, pois só ao minuto 24 (12 minutos depois do golo) é que surgiu o primeiro lance de perigo do F.C. Porto: Belluschi aproveita a falha de marcação de Kelly, e remata à barra da baliza de Cássio.
Até ao final da primeira parte, o mesmo Belluschi e o incrível Hulk tentaram fazer o empate, mas a bola teimava em não entrar.
Na segunda parte, Jesualdo Ferreira tirou o "estratega" do meio-campo Raul Meireles, para colocar o avançado Falcao, tentando refrescar e reforçar a frente de ataque da equipa.
Mas, aos 56 minutos, a estratégia "azul e branca" cai por terra, pois Hulk tem uma entrada dura sobre Danielson e vê o 2º cartão amarelo (tinha visto um, por protestos, aos 18 minutos), recebendo de imediato ordem de expulsão.
Entre os 57 e os 70 minutos de jogo só "deu" Paços de Ferreira, que se limitava a gerir o resultado, apesar de Leonel Olímpio ter obrigado Helton a duas defesas apertadas.
Com o jogo controlado e uma vantagem no marcador, os "castores" acabaram por recuar muito no terreno, tendo o F.C. Porto aproveitado para pressionar.
Aos 78 minutos, depois de muita atrapalhação, Falcao cabeceia para o fundo da baliza de Cássio, marcando assim o golo da igualdade.
No último lance do jogo acontece a primeira polémica desta edição da Liga Sagres: Ciel, após uma bela jogada pela ala esquerda, faz um passe para Carlitos. Este, em posição legal (pelo que mostram as imagens televisivas), corre para a baliza de Helton, ultrapassa o guarda-redes e quando se prepara para atirar a bola para a baliza deserta, o árbitro assinala fora-de-jogo.
Após o lance, o treinador do Paços salta do banco de suplentes, correndo em direcção ao árbitro, visivelmente nervoso. Impedido, pelos jogadores "amarelos", de chegar "à fala" com o árbitro principal, Paulo Sérgio corre para o árbitro assistente, insultando-o verbalmente.
Os protestos acabaram logo ali graças à intervenção da equipa médica do Paços de Ferreira e da polícia, que teve que acalmar os adeptos com algumas bastonadas, pois a coisa estava a começar a ficar descontrolada.
Apesar deste pequeno "sururu", os mais de 15000 espectadores presentes na Mata Real não causaram qualquer problema, o que é de louvar numa altura em que há cada vez mais violência nos palcos desportivos espalhados pelo Mundo.
POSITIVO - A atitude dos jogadores do Paços de Ferreira que jogaram "o jogo pelo jogo", não colocando "dois camiões" em frente da baliza de Cássio
NEGATIVO - A fraca exibição dos tetra-campeões portugueses; A expulsão de Hulk; O pequeno "sururu" no final da partida
Ficha do Jogo:
Estádio: Mata Real, em Paços de Ferreira.
Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
PAÇOS DE FERREIRA - Cássio; Ricardo, Kelly, Jorginho e Danielson; Felipe Anunciação, Leonel Olímpio, Pedrinha e Cristiano; Sérgio Baiano e William.
Jogaram Ainda: Carlitos, Romeu Torres e Ciel
Suplentes não utilizados: Coelho, Maykon, Manuel José e José Coelho.
F.C. PORTO - Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles, Belluschi e Mariano Gonzalez; Hulk e Fárias.
Jogaram Ainda: Falcao, Varela e Tomás Costa
Suplentes não utilizados: Beto, Nuno André Coelho, Guarín e Valeri.
Disciplina: Cartão amarelo para Hulk (18' e 56'), Danielson (54'), William (57'), Mariano Gonzalez (90').
Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Hulk (56').
Jornalista: João Miguel Pereira
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